Profissionais de saúde que utilizam informações de saúde e alterações climáticas
Nome do indicador
ID do código no PRIME
Definição
Este indicador mede a proporção de profissionais de saúde que receberam formação no âmbito de um projeto apoiado pela SC e que podem demonstrar a utilização de informações sobre saúde baseadas no clima, tais como o sistema de vigilância do clima e da saúde, o sistema de alerta precoce, etc:
- Percentagem de profissionais de saúde que receberam formação em Resistência às Alterações Climáticas nos últimos dois anos
- Os profissionais de saúde em programas específicos têm informação e formação sobre as interligações entre resultados específicos de saúde e a variabilidade e as alterações climáticas
Numerador
Número de profissionais de saúde que demonstram a utilização de sistemas de informação sanitária informados sobre o clima
Denominador
Número total de profissionais de saúde nas unidades de saúde que são apoiadas por programas de SC
Os meios de verificação deste indicador estão a ser desenvolvidos e serão publicados no futuro.
Priorização de indicadores
Nível do indicador
Indicador Tipo de contexto
Tema
Subtema
Temas transversais
Indicador de alcance total
Contexto
Frequência da recolha de dados
Unidade de medida
Formato dos dados
Direção da mudança desejada
Número de casas decimais
O código é Arredondamento
Natureza
Desagregações recomendadas
O sistema de informação sanitária informada sobre o clima consiste em dados sobre riscos ambientais sensíveis ao clima, perigos e tendências epidemiológicas recolhidos, analisados e interpretados numa base contínua, e na promoção de uma resposta atempada aos riscos (OMS, 2023). https://iris.who.int/bitstream/handle/10665/373837/9789240081888-eng.pdf?sequence=1
O sistema de informação sanitária informada sobre o clima pode incluir:
1. Um sistema integrado de vigilância do clima e da saúde para doenças específicas sensíveis ao clima implementado
2. Ferramentas de deteção precoce (por exemplo, diagnósticos rápidos, vigilância sindrómica) utilizadas para identificar alterações na incidência e acções precoces identificadas e implementadas
3. Desenvolvimento e implementação de sistemas de alerta precoce no domínio da saúde, informados sobre o clima, que prevejam o risco de surtos de doenças infecciosas prioritárias (por exemplo, malária, dengue, cólera)
4. Informações sobre o clima e o tempo utilizadas para avaliar o risco de surtos de doenças sensíveis ao clima (ou seja, sistemas integrados de vigilância da saúde e do clima)
5. Participação do Ministério da Saúde em grupos intersectoriais que recebem alertas sobre fenómenos meteorológicos extremos
6. Distribuição geográfica e sazonal dos riscos para a saúde e dos resultados (por exemplo, cartografia dos riscos) monitorizados para doenças prioritárias sensíveis ao clima